O
Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo.
È um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas,
grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as
causas dos excluídos(as).
O Grito dos(as) Excluídos(as), como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
- denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
- tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
- propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
O
Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da
Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as
condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um
movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e
popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e
entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos
esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
As
atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações
especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas,
teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se
estendem por todo o território nacional.
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